Lesões Não Cariosas: Desgaste Dental. Atração Excessiva, Abrasão, Erosão
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Na literatura e nas classificações, tanto termos específicos quanto amplos são usados para descrever a perda de estrutura dental pós-eruptiva na forma de desgaste dental. Termos específicos como atruição, abrasão, erosão e abfração apontam causas distintas de perda de tecido, enquanto termos mais amplos como desgaste dental e perda de superfície dental abrangem múltiplos fatores.
No Classificação Internacional de Doenças (CID), lesões não cariadas pós-eruptivas são categorizadas em:
- K03 Outras doenças dos tecidos duros dos dentes
- K03.0 Atrição excessiva dos dentes
- K03.1 Abrasão dos dentes
- K03.2 Erosão dos dentes
- K03.4 Hipercementose
- K03.7 Mudanças de cor pós-eruptivas dos tecidos duros dentais
- K03.8 Outras doenças especificadas dos tecidos duros dos dentes
- K03.9 Doença dos tecidos duros dos dentes, não especificada
Termos específicos oferecem clareza em relação à etiologia da perda de tecido. No entanto, os defeitos muitas vezes surgem de uma combinação de fatores, com um iniciando a condição e outro contribuindo para sua progressão. Além disso, fatores causadores semelhantes podem resultar em lesões em locais variados, complicando ainda mais o diagnóstico.
- Atrição refere-se à perda de tecido dental duro devido ao contato entre dentes opostos, afetando tipicamente as superfícies oclusais.
- Abrasão descreve o desgaste das estruturas dentárias ou restaurações causadas por forças mecânicas externas, como escovação vigorosa, creme dental abrasivo ou hábitos como mastigar sementes. Esse tipo de desgaste comumente aparece nas superfícies cervicais e oclusais.
- Erosão denota a perda de tecido dental causada pela desmineralização induzida por ácido, frequentemente localizada nas superfícies cervicais vestibulares ou nas superfícies oclusais e orais, dependendo da origem do ácido.
Compreender a conexão entre bruxismo, lesões não cariadas (atrito excessivo, abrasão e erosão) e distúrbios temporomandibulares (DTMs) é essencial para fornecer um atendimento abrangente ao paciente. Nosso “Congresso Online sobre Distúrbios Temporomandibulares e Tratamento de Bruxismo Baseado em Evidências” foi projetado para equipá-lo com o conhecimento e os protocolos para gerenciar essas condições inter-relacionadas de forma eficaz. Neste curso, você explorará a interconexão entre bruxismo e desgaste patológico dos dentes, mergulhando em tópicos como:
- Sinais clínicos de bruxismo e seu papel no desgaste dental.
- Causas do desgaste dental, incluindo atrito mecânico, erosão química e abrasão.
- Estratégias de prevenção e tratamento do desgaste funcional para pacientes com bruxismo.
- Diagnóstico e manejo de DTMs com princípios baseados em evidências.
Este congresso é essencial para dentistas que buscam diagnosticar, prevenir e tratar essas condições utilizando protocolos baseados em evidências.
Atrição Excessiva dos Dentes
Atrição excessiva dos dentes é a perda progressiva de tecidos dentais duros devido ao contato dente a dente, ultrapassando o processo de desgaste fisiológico. Este desgaste patológico pode prejudicar a função de mastigação e levar a várias complicações, podendo ser encontrado nas superfícies oclusais ou proximais.
É importante diferenciar a atrição patológica da atrição fisiológica, que ocorre naturalmente devido à função normal dos dentes opostos ou adjacentes durante a mastigação e a deglutição. O desgaste fisiológico dos dentes serve a um propósito adaptativo, agindo como uma proteção contra a sobrecarga funcional dos dentes. É um processo lento e compensado que melhora a eficiência da mastigação, facilita os movimentos mandibulares suaves e garante um contato oclusal contínuo durante várias fases da articulação. Este fenômeno natural envolve a perda gradual das superfícies oclusais dentro dos limites do esmalte.
Etiologia
A atrição excessiva pode resultar de:
- Maloclusão e irregularidades na mordida
- Sobrecarga devido à perda dentária
- Fatores ocupacionais ou habituais
- Hábitos alimentares e a abrasividade dos alimentos
- Propriedades biofísicas da saliva (por exemplo, hipossalivação ou xerostomia)
- Tratamentos dentários inadequados ou próteses
Estudos experimentais confirmam uma ligação entre atrição e abrasividade dos alimentos, bem como a progressão do desgaste em casos de fluxo salivar reduzido.
Epidemiologia
A prevalência de atrição aumenta com a idade e é mais pronunciada em indivíduos com exposição dietética ou profissional a materiais abrasivos. Embora rara em crianças e adolescentes, sua incidência aumentou nesses grupos nos últimos anos. Em países desenvolvidos, a maior expectativa de vida contribuiu para o aumento das taxas de desgaste patológico entre as populações mais velhas.
Patogênese e Anatomia Patológica
A patogênese do aumento do desgaste dental envolve uma interação complexa de fatores. Estes incluem carga oclusal elevada, influências exógenas como riscos ocupacionais, hábitos alimentares e designs protéticos inadequados que não consideram o coeficiente de atrito e a rugosidade da superfície dos materiais. Além disso, fatores endógenos como distúrbios metabólicos, endocrinopatias, bruxismo e doenças gastrointestinais contribuem para o processo. A falta de mecanismos de reparo eficazes agrava os danos teciduais, levando a sensibilidade, má oclusão e alterações na articulação temporomandibular (ATM).
A perda de tecidos dentais duros desencadeia mecanismos de proteção, incluindo deposição mineral dentro dos túbulos dentinários, mineralização superficial da dentina exposta e formação de dentina reparadora. Essas mudanças aumentam a resistência à desmineralização, mas podem contribuir para a hipersensibilidade dentinária em alguns casos. Quando a formação de dentina reparadora fica aquém da perda tecidual, podem ocorrer infecção pulpar, necrose e destruição do osso apical.
Esmalte: Apresenta cristais de hidroxiapatita alongados com clareza reduzida e espaços interprismáticos compactados.
Dentina: Aumento da microdureza com túbulos obliterados, cercados por dentina intertubular hipermineralizada.
Pulpa: Estágios iniciais mostram odontoblastos desorganizados, picnose nuclear e esclerose vascular. Casos avançados podem levar à fibrose ou calcificação da polpa.
Apresentação Clínica
- Desgaste desigual, particularmente em áreas propensas a traumas.
- Bordas afiadas causando lesões nos tecidos moles.
- Dentes achatados ou deformados.
- sensibilidade devido à exposição da dentina.
- Mudanças na altura facial em casos avançados, juntamente com alterações na mucosa oral, comprometimento auditivo e desconforto na ATM.
Dentes desgastados são notavelmente resilientes e não apresentam sinais clínicos de doença periodontal. Isso pode ser atribuído à redução do braço de alavanca causada pelo encurtamento da porção supragengival do dente. Estudos radiográficos geralmente revelam uma estrutura periodontal normal, sem evidências de reabsorção óssea nas cavidades dos dentes desgastados. O espaço do ligamento periodontal permanece inalterado na maioria dos casos. No entanto, em condições que promovem sobrecarga funcional (como bruxismo, perda significativa de dentes ou má oclusão), pode ocorrer destruição óssea e alargamento do espaço do ligamento periodontal.
As várias formas e graus de expressão da curva oclusal frequentemente refletem as características únicas dos movimentos mandibulares em pacientes individuais. Uma característica clínica significativa do desgaste patológico dos dentes é a hipersensibilidade do esmalte e da dentina, embora nem todos os pacientes a experimentem. Essa sensibilidade pode afetar um, vários ou todos os dentes. O desgaste patológico generalizado é frequentemente acompanhado por uma redução na dimensão vertical oclusal e na altura da parte inferior do rosto. A extensão dessas mudanças depende da profundidade do desgaste do tecido duro e do tipo de oclusão, e em casos de defeitos do arco dental, de seu tamanho e localização.
A diminuição da dimensão vertical oclusal e da altura facial frequentemente coincide com a parafunção dos músculos mastigatórios (bruxismo) e o deslocamento mandibular. Isso altera as relações topográficas dentro da ATM. A complexidade de tais casos pode obscurecer os vínculos causais entre os componentes da cadeia patológica (desgaste excessivo, envolvimento periodontal, bruxismo e disfunção da ATM).
Classificação
Atrição horizontal: Perda de tecido em um plano horizontal (mais comum).
Atrição vertical: Perda da superfície proximal.
Atrição mista: Desgaste combinado horizontal e vertical.
Níveis de gravidade:
Grau I: Desgaste do esmalte sem exposição da dentina.
Grau II: Desgaste completo da cúspide ou borda dentro da dentina.
Grau III: Desgaste do dente atingindo a câmara pulpar, com formação de dentina secundária.
Tratamento
O manejo abrangente considera as causas subjacentes:
Casos leves: Ajustes dietéticos e realinhamento da mordida.
Casos graves: Procedimentos restauradores (por exemplo, obturações ou coroas) e reabilitação protética.
A atrição fisiológica e patológica leve sem bruxismo geralmente não requer tratamento. O diagnóstico precoce, a prevenção de fatores causadores e a intervenção terapêutica ou protética são essenciais para gerenciar o desgaste que afeta a altura da mordida ou progride significativamente.
A restauração de defeitos não cariados em dentes assim é desafiadora devido à morfologia alterada da dentina. Camadas hipermineralizadas frequentemente dificultam a penetração adesiva, reduzindo a resistência da união.
A escolha dos materiais restauradores é crítica, e o tratamento foca na estabilização do desgaste e na prevenção de progressões adicionais. Estágios iniciais podem frequentemente ser gerenciados com medidas preventivas, terapias com flúor e desgaste seletivo. O desgaste moderado pode exigir restaurações diretas ou próteses para restaurar a anatomia e a função do dente. Para perda extensa de dentes, próteses ou implantes são recomendados para restaurar o arco dental.
O tratamento protético melhora a mastigação, a estética e a saúde articular, enquanto previne o desgaste adicional. Medidas preventivas, como evitar abrasivos, usar equipamentos de proteção e consultas dentárias regulares, são custo-efetivas. A intervenção oportuna para lascas ou cáries e a higiene bucal personalizada são vitais.
Em casos de atrição excessiva, onde forças mecânicas como bruxismo ou desgaste causaram perda significativa da estrutura dental, a Técnica do Índice oferece uma solução que prioriza a preservação, a função e a estética. Ao criar um modelo em cera ou digital, essa técnica permite que os dentistas restaurem com precisão a altura oclusal perdida, garantindo a função adequada e a estabilidade da mordida.
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Prevenção
- Identificação e tratamento da má oclusão.
- Aconselhamento dietético.
- Uso de aparelhos protetores para bruxismo.
Abrasion de Dentes
Abrasion é a perda progressiva de tecidos dentais duros causada por ações mecânicas, como escovação ou contato com objetos e substâncias (sinônimos: defeito em forma de cunha, desgaste abrasivo).
Códigos CID:
K03.10 Abrasão por pasta de dente/pó (defeito em forma de cunha).
K03.11 Devido a hábitos.
K03.12 Ocupacional.
K03.13 Ritualístico tradicional.
K03.18 Outra abrasão especificada.
K03.19 Abrasão não especificada.
Etiologia
A abrasão surge de técnicas de escovação inadequadas (muita pressão ou alta frequência), pasta de dente abrasiva e escovas de cerdas duras. Também pode resultar de hábitos prejudiciais (por exemplo, fumar cachimbos, mastigar canetas, usar os dentes como ferramentas, como segurar agulhas para costura), ferramentas ou ambientes ocupacionais (por exemplo, trabalhar em fábricas de cimento ou granito), ou práticas culturais como mastigar noz de betel, limpar os dentes com gravetos ou carvão.
Epidemiologia
A prevalência varia de 5% a 85% e aumenta com a idade.
Patogênese e Anatomia Patológica
A abrasão afeta predominantemente a região cervical, formando defeitos em forma de V. Envolve desgaste mecânico exacerbado por fatores químicos, levando à perda progressiva de esmalte e dentina.
O esmalte afetado apresenta aumento de densidade e mineralização, com túbulos dentinários obliterados. Em casos avançados, ocorrem alterações atróficas na polpa.
Características Clínicas
A abrasão muitas vezes se apresenta como entalhes lisos e brilhantes próximos à junção cemento-esmalte, resistentes a manchas. Podem ser planos, rasos, em forma de prato ou profundos e em forma de cunha. Estágios avançados podem expor a dentina, levando à hipersensibilidade e potencial envolvimento da polpa.
Tratamento
Identificar fatores de risco é crucial para o manejo da abrasão. Isso envolve analisar hábitos de higiene bucal, incluindo técnica de escovação, frequência e escolha de creme dental ou pós, pois alguns podem ser altamente abrasivos. A localização dos defeitos de abrasão ajuda a identificar as causas. Para a sensibilidade dentinária, pode-se usar creme dental dessensibilizante ou resina, com cuidadosa preparação da superfície e adesão às diretrizes do produto.
Lesões cervicais não cariadas são frequentemente restauradas com materiais como ionômeros de vidro, compósitos ou híbridos. Ionômeros de vidro liberam flúor e são adesivos, mas carecem de durabilidade, enquanto compósitos oferecem melhor estética e resistência ao desgaste, tornando-os ideais para lesões anteriores. Ionômeros de vidro modificados por resina melhoram o manuseio e a resistência.
Prevenção
Estratégias preventivas incluem educação sobre métodos corretos de escovação, uso de produtos não abrasivos e abordagem de hábitos prejudiciais. Para riscos ocupacionais, medidas de proteção são essenciais.
Erosão
Erosão é uma perda progressiva de esmalte e dentina causada pela sua dissolução devido a ácidos e remoção mecânica de tecidos amolecidos.
Etiologia
A principal causa da erosão é a exposição prolongada a ácidos, incluindo alimentos ácidos, frutas cítricas, sucos de frutas, medicamentos com baixo pH, ácido estomacal durante o refluxo (doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)) e vapores ácidos em ambientes industriais. Transtornos como bulimia e anorexia envolvem vômitos frequentes ou padrões alimentares restritivos, aumentando o risco de erosão do esmalte. Profissões específicas, como vinicultores, sommeliers, nadadores e trabalhadores em indústrias químicas, enfrentam riscos mais altos devido à exposição frequente a ambientes ácidos. A diminuição do fluxo salivar e da capacidade de tamponamento contribui para a incapacidade de neutralizar ácidos e remineralizar o esmalte de forma eficaz. Casos de erosão do esmalte de origem desconhecida também são observados.
Epidemiologia
A prevalência varia de 20% a 45% em crianças e adolescentes e até 80% em adultos, com taxas mais altas observadas em nações industrializadas devido ao aumento do consumo de alimentos e bebidas ácidas.
Patogênese e Anatomia Patológica
A microscopia de luz polarizada e as técnicas de desgaste dental revelam que o estágio inicial da erosão do esmalte é a desmineralização superficial. O esmalte subjacente, a dentina e a polpa permanecem inalterados. À medida que a condição avança, ocorre a esclerose da dentina, e mudanças na polpa características da irritação química aos odontoblastos aparecem.
Características Clínicas
A desmineralização do esmalte é tipicamente encontrada entre o equador do dente e a região cervical. Essas áreas se desgastam rapidamente, formando defeitos rasos em forma de copo. A erosão do esmalte e da dentina é classificada com base em sua velocidade e gravidade, e pode se estabilizar ao longo do tempo. A doença pode ser crônica, persistindo por décadas. Nos estágios iniciais, a cor da superfície erodida corresponde ao tom natural do dente, gradualmente tornando-se amarela ou marrom claro. Isso é frequentemente acompanhado por hipersensibilidade da dentina, levando os pacientes a pararem de escovar. Os incisivos superiores são os mais comumente afetados, com menor frequência de envolvimento dos caninos e pré-molares. Os incisivos inferiores e molares raramente apresentam erosão. A erosão geralmente afeta pelo menos dois dentes simétricos.
Cerca de 80% dos pacientes com erosão relatam hipersensibilidade a vários estímulos. A erosão do esmalte muitas vezes coexiste com outros problemas dentários, como cáries, defeitos em forma de cunha e mais. A erosão do esmalte é classificada como inicial (afetando apenas o esmalte) ou avançada (envolvendo a dentina). Na erosão inicial, a superfície do dente parece brilhante, mas torna-se fosca quando seca.
A erosão avançada leva a defeitos na dentina, com a base do defeito aparecendo amarelada, às vezes escurecendo para marrom.
Muitos pacientes intensificam o problema erroneamente usando escovas de dentes duras e pós abrasivos para limpar os dentes, ou tratando os dentes com suco de limão para clareá-los, exacerbando ainda mais a erosão. Uma vez que a superfície do esmalte é desgastada, a dentina subjacente, que é mais macia e vulnerável, se desgasta muito mais rapidamente. Isso resulta em defeitos profundos em forma de copo que podem eventualmente levar à destruição completa da coroa do dente.
A erosão tem duas fases: Ativa e Estável. Na fase ativa, a perda de tecido é rápida, muitas vezes acompanhada de hipersensibilidade. A superfície do dente aparece fosca após a secagem, com uma fina camada difícil de remover que pode ser raspada com um excavador. Na fase estável, o processo de erosão desacelera, e a superfície do dente permanece livre de placa, brilhante após a secagem, e o dente não é sensível.
Tratamento
O objetivo principal é eliminar os fatores etiológicos. A escovação não deve ser interrompida, pois isso pode agravar a condição. A estabilização do processo envolve terapia de remineralização usando soluções de cálcio e flúor aplicadas várias vezes. A restauração estética é o método de escolha. Pacientes com erosão devem ser aconselhados a escovar com uma escova de dentes macia e usar creme dental contendo cálcio e flúor. Cremes dentais com baixa abrasividade são essenciais, e o consumo de frutas ácidas, sucos e refrigerantes deve ser minimizado. Canudos e enxaguar a boca com água podem ajudar a proteger os dentes.
Uma abordagem de tratamento eficaz envolve aplicações combinadas de soluções de gluconato de cálcio (10%) e fluoreto de sódio (2%).
Para erosão avançada (maior que 3mm), restaurações estéticas ou coroas podem ser necessárias. No entanto, se os fatores prejudiciais persistirem, a erosão pode progredir ao redor das restaurações.
Prevenção
É essencial evitar a exposição a fatores prejudiciais. À medida que o consumo de sucos de frutas e refrigerantes aumentou, a educação pública sobre os riscos associados aos ácidos orgânicos nessas bebidas é crítica. É aconselhável limitar bebidas ácidas, usar canudos e diluir sucos com água.
Após consumir bebidas ácidas, a boca deve ser enxaguada com água. A pasta de dente com flúor é útil na remineralização, e escovar os dentes imediatamente após o consumo de bebidas ácidas deve ser evitado.
Educar os pacientes sobre a redução da frequência e quantidade de bebidas ácidas, especialmente à noite, e usar pasta de dente rica em flúor, com baixa abrasividade (índice RDA: 30–50) e escovas de cerdas macias é crucial na prevenção da erosão dentária e hipersensibilidade. Os pacientes devem ser aconselhados a evitar escovar os dentes imediatamente após a exposição ácida ou vômitos.
Tabela de comparação chave
E, no geral, como tratar o desgaste dental?
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