Relação entre a contração muscular e o crescimento do côndilo mandibular
Tradução automática
O artigo original está escrito em ES language (link para lê-lo).
Duas palavras de história
No final do século XIX, Angie escreve seu livro “Malocclution of the Theet” estabelecendo as bases da Ortodontia.
É por essa mesma época que começam a aparecer os primeiros conceitos em relação à influência do meio ambiente na forma e tamanho final das estruturas ósseas. Pilar dos funcionalistas, Roux em 1881 fala sobre: “A luta das partes em crescimento ou a desaparecimento de partes do organismo de acordo com uma teoria da adaptação funcional”, e em sua obra “Princípios biológicos” fala da “adaptação funcional ao esforço estático”.
Mais adiante, em 1892, Wolff escreve: “Toda mudança na forma e função de um osso ou em sua função somente, é seguida por certas mudanças definidas em sua arquitetura interna e por uma alteração secundária igualmente definida em sua conformação externa, de conformidade com leis matemáticas.
E no início do século XX, BRAUS define “A função faz a forma”.
Assim, foram desenvolvidas duas linhas conceituais para abordar os desordens morfofuncionais na área dentofacial:
Uma, a escola ortodontica, que como seu nome indica tem seu eixo e essência no órgão dental e nos tecidos que o rodeiam.
Outra, a ortopedia funcional, ou dentofacial estruturada definitivamente como tal na ESCOLA DE BONN, representada por KANTOROWICZ, e seu discípulo KORHAUS que desenvolveram novos métodos de diagnóstico, estabeleceram novas classificações das anomalias levando em consideração os três sentidos do espaço e tomaram em consideração as estruturas que davam sustentação aos arcos dentários assim como suas partes moles.
Esta escola é a que completa o conceito, e define o que dali em diante seria reconhecido como ORTOPEDIA MAXILAR.
Duas palavras sobre os fundamentos cientificamente demonstrados
Na Ortopedia Dento Facial, foi o conceito de fenótipo, (carga genética + interação com o meio ambiente) que guiou tanto a compreensão da etiopatogenia das disgnacias, como sua abordagem terapêutica.
Mais, quando falamos de herança, conceptualizamos a capacidade de reproduzir traços principalmente ósseos definidos pela carga genética, enquanto se desdibuja as características do músculo como criador do osso à sua imagem e semelhança.
Pensemos na somatotrofina e sua ação sobre a língua.
Segundo demonstraram Petrovic e Stutzman, (Diagrama funcional para a análise sequencial do controle do crescimento do maxilar superior por parte da STH-somatomedina) quando se libera Somatotrofina-somatomedina, o efeito quantitativamente mais importante na área maxilo facial é o crescimento lingual. É o aumento do volume lingual, (forma e volume geneticamente predeterminados), que leva as estruturas ósseas circundantes a um crescimento secundário adaptativo.

Na mesma citação, os trabalhos de Petrovic, Mme. Stutzman e MacNamara em relação à influência da propulsão mandibular (aparelho funcional ou elásticos intermaxilares), sobre a quantidade e a distribuição do material cartilaginoso, e sobre a direção do crescimento do côndilo. Além disso, citando MacNamara, apresenta a influência da interrupção dos movimentos mandibulares (bloqueio bimaxilar), sobre o crescimento condilar.
Em relação ao crescimento deste último, devemos lembrar que a ossificação endocondral é um processo pelo qual o tecido mole mesenquimatoso se transforma em tecido ósseo, passando por uma etapa de tecido cartilaginoso.
Há dois processos: do tipo I e do tipo II.


O mais generalizado é o tipo I, e se caracteriza por ter uma camada proliferativa na zona dos condroblastos, enquanto no tipo II, encontrado unicamente no interior do côndilo mandibular, a camada de células proliferativas são precondroblastos. Esta última particularidade é a que confere ao osso formado por esse mecanismo a característica de ser permeável às influências ambientais.
Dupla palavras da última contribuição ao conceito da resposta óssea ao comportamento muscular
Falamos muito superficialmente então da resposta do osso aos estímulos ambientais, tanto o osso de origem endoconjuntiva em sua resposta secundária adaptativa a nível sutural, como o osso endocondral do tipo II frente aos estímulos das contrações musculares ali inseridas (pterigoideo externo).
No trabalho que apresentam os Ores. Ng T. C. S, Chiu K. W. K., Rabie A.B.M., U Hagg, demonstram que a contração repetida do pterigoideo externo dispara a proliferação dentro da cartilagem condilar do fator Indian Hedgehog (lhh) estimulando a proliferação das células osteogênicas.
Podemos dizer então, que ficaria indubitavelmente demonstrado o caminho pelo qual a contração do músculo gera a formação de osso a nível condilar.
Vale esclarecer, que o gene Drosophila hedgehog foi batizado dessa forma pois sua perda de função causa nas moscas das frutas um fenótipo coberto por dentículos pontiagudos dando-lhe um aspecto primitivo, Desert hedgehog (Dhh), e Indian hedgehog (Ihh), foram nomeados segundo espécies de ouriços existentes. O Ihh se expressa na cartilagem e é importante para o crescimento do osso pós-natal (Bitgood & McMahon, 1995; Bitgood et. Al, 1996).
As proteínas da família hedgehog são fatores paracrinos com atividades morfogênicas. A sinalização paracrina é uma forma de sinalização celular na qual uma célula produz um sinal que induz mudanças nas células próximas, alterando o comportamento ou a diferenciação celular dessas células. As células que produzem fatores paracrinos os secretam em seu ambiente extracelular imediato.
Por exemplo, Sonic hedgehog (que é o mais estudado da família) gera no processo de ossificação endocondral, a diferenciação de células mesenquimatosas em células cartilaginosas, mediante a indução da expressão de Pax1 nas células escleromusculares adjacentes (Csejersi et al, 1995).
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