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Resumo

Objetivos: Este estudo realizou uma revisão sistemática de estudos de prevalência anatômica utilizando tomografia computadorizada de feixe cônico para compreender os tipos de configuração de raízes e canais radiculares em subpopulações brasileiras.

Métodos: Esta revisão sistemática seguiu as diretrizes do PRISMA. Quatro bases de dados eletrônicas (PubMed, ScienceDirect, Lilacs e Cochrane Collaboration) foram acessadas utilizando termos MeSH e palavras-chave em texto livre. Os estudos foram selecionados de acordo com critérios pré-definidos. As referências dos estudos coletados, três periódicos de endodontia revisados por pares e dois periódicos de odontologia baseada em evidências revisados por pares foram pesquisados manualmente. Os autores foram contatados para informações adicionais, se necessário. Estudos elegíveis foram submetidos a uma avaliação de mérito científico por dois avaliadores de forma independente, que chegaram a um consenso final para a pontuação de cada estudo utilizando a ferramenta de Avaliação Crítica do Joanna Briggs Institute para estudos de prevalência.

Resultados: Um total de 2266 estudos foi identificado. Após análise, 20 artigos completos foram acessados para elegibilidade e 17 foram incluídos para síntese qualitativa. Uma alta prevalência de incisivos mandibulares apresentando dois canais radiculares foi observada (~35,0% – 40,0%). Além disso, uma alta proporção de morfologias de duas raízes (17,0% – 28,4%) e dois canais radiculares (50,1% – 75,0%) foi identificada em segundos pré-molares maxilares. Uma ampla gama e uma alta porcentagem de um segundo canal mesio-bucal foram detectadas tanto em primeiros (37,1% – 88,5%) quanto em segundos molares maxilares (21,8% – 83,4%). Uma prevalência de segundo canal radicular variando de 12,4% a 23,4% foi observada na raiz distal de primeiros molares mandibulares.

 

Introdução

O conhecimento da configuração do sistema de canais radiculares mais comum e suas possíveis variações é fundamental para uma avaliação clínica adequada e um bom planejamento de tratamento. A morfologia do sistema de canais radiculares pode ser complexa, e ser capaz de identificar corretamente a anatomia do dente aumenta a taxa de sucesso na realização de uma desinfecção e preenchimento adequados do canal radicular, o que pode, em última análise, melhorar os resultados do tratamento do canal radicular.

A tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) representa um método valioso para a avaliação clínica da configuração do canal radicular. Ela permite uma análise dos detalhes anatômicos com resolução de imagem confiável e, devido à sua natureza tridimensional, oferece a possibilidade de avaliar um dente individual em múltiplas vistas. Atualmente, muitos estudos de prevalência de CBCT analisando a anatomia do canal radicular em diferentes países estão disponíveis na literatura devido à disseminação mundial dessa tecnologia.

A anatomia do sistema de canais radiculares pode variar de acordo com a etnia e a origem geográfica do paciente. Por exemplo, em comparação com outras populações, os asiáticos apresentam uma prevalência substancialmente menor do segundo canal mesiobucal (MB2) em molares maxilares e proporções mais altas de morfologias de três raízes e configurações de raiz única em primeiros molares mandibulares e segundos molares, respectivamente. Em populações europeias, foram observados percentuais mais altos de primeiros pré-molares maxilares apresentando duas raízes. Além disso, morfologias em forma de C do segundo molar mandibular foram relatadas em proporções mais altas em países do Leste Asiático (39,6%), enquanto percentuais mais baixos foram observados na Europa (8,9%), África (9,2%), América Latina (9,7%), Ásia Ocidental (9,9%) e América do Norte (11,3%).

A maior parte da literatura disponível sobre a prevalência de diferentes configurações de sistemas de canais radiculares é baseada em estudos que abordam uma única subpopulação de um país ou região geográfica específica, não permitindo uma análise de associação étnica. Essa falta de informação sobre possíveis variações anatômicas de grupos étnicos é uma questão preocupante, uma vez que poderia ser útil na terapia endodôntica para ajudar o clínico a antecipar possíveis variações morfológicas étnicas, evitando assim complicações potenciais.

O Brasil é considerado um país com forte diversidade étnica. Possui uma das populações mais heterogêneas do mundo devido à coexistência de múltiplas etnias com uma herança genética derivada dos quatro principais grupos continentais (europeus, africanos, asiáticos e nativos americanos). A anatomia da raiz e do canal radicular entre os diferentes grupos subpopulacionais brasileiros nunca foi totalmente avaliada, e a literatura relacionada é escassa em comparação com outras populações, como asiáticos e caucasianos. Consequentemente, como nenhuma tentativa de reunir resultados anteriores foi realizada, o conhecimento atual sobre a morfologia dental na população brasileira é baseado nesses estudos individuais com dados dispersos dos vários grupos subpopulacionais. Nesse contexto, esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar estudos de prevalência de CBCT para compreender os tipos de configuração da raiz e do canal radicular na população brasileira.

 

Materiais e Métodos

A metodologia da presente revisão sistemática foi registrada no Registro Internacional Prospectivo de Revisões Sistemáticas em Andamento (PROSPERO) (CRD42019141229) e seguiu as diretrizes dos Itens de Relato Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Meta-Análises. A questão da revisão considerou o formato Condição, Contexto e População (CoCo-Pop) para revisões de estudos de prevalência, e afirmou: “Qual é a prevalência dos tipos de configuração de canal de Vertucci e o número de raízes em cada grupo de dentes em pacientes humanos brasileiros submetidos a exames de CBCT?”

Uma busca sistemática na literatura foi realizada no PubMed, ScienceDirect, Lilacs e Cochrane Collaboration para identificar todos os estudos transversais relevantes (estudos de prevalência) sobre anatomia de raízes e canais radiculares utilizando avaliação de CBCT. Os termos utilizados em cada banco de dados eletrônico estão resumidos na Tabela 1. A lista completa de referências de todos os estudos relevantes identificados nos quatro bancos de dados eletrônicos foi pesquisada manualmente. Além disso, três periódicos de endodontia revisados por pares (Journal of Endodontics, International Endodontic Journal e Australian Endodontic Journal) e dois periódicos de odontologia baseada em evidências revisados por pares (Evidence-Based Dentistry e Journal of Evidence-Based Dental Practice) também foram investigados. Foram feitas tentativas de contatar os autores de estudos anteriores por e-mail para coletar informações adicionais sobre artigos científicos, literatura cinza ou qualquer projeto em andamento que pudesse ser acessado prontamente.

Tabela 1. Termos usados em cada banco de dados eletrônico

A seleção final dos estudos seguiu uma avaliação em duas etapas. Na primeira etapa, os títulos e resumos dos estudos foram avaliados e, considerando critérios de inclusão/exclusão pré-estabelecidos (Tabela 2), rotulados como 'relevantes' ou 'irrelevantes'. Na segunda etapa, o texto completo dos estudos relevantes foi analisado e eles foram re-rotulados de acordo com os mesmos critérios. O conjunto final de estudos selecionados incluiu aqueles que superaram essas duas etapas de avaliação após serem identificados nas bases de dados eletrônicas ou pela busca manual ou fornecidos pelos autores.

Tabela 2. Critérios de inclusão e exclusão

Para avaliar o mérito científico dos estudos, dois avaliadores (JM e DM) analisaram criticamente os textos completos do conjunto final de estudos de forma independente, utilizando a ferramenta de Avaliação Crítica do Joanna Briggs Institute (JBI) para revisões sistemáticas de estudos de prevalência. As discrepâncias na avaliação entre os avaliadores foram debatidas até que um acordo mútuo fosse alcançado. O valor kappa de Cohen foi calculado para determinar a confiabilidade entre avaliadores (Tabela 3). Um valor acima de 0,61 foi considerado um bom acordo. O risco de viés (RoB) de cada estudo foi categorizado de acordo com os escores finais do JBI, da seguinte forma: ‘alto’ RoB para escores iguais ou inferiores a 49%, ‘moderado’ para escores entre 50% e 69%, e ‘baixo’ para escores superiores a 70%.

Tabela 3. Questões da ferramenta de Avaliação Crítica do Joanna Briggs Institute (JBI) para revisões sistemáticas de estudos de prevalência

Nenhuma restrição de idioma foi aplicada. A busca na literatura foi realizada entre maio e agosto de 2018, atualizada em outubro de 2019, e considerou todos os estudos disponíveis entre janeiro de 1990 e setembro de 2019.

 

Resultados

Vinte estudos relevantes foram identificados seguindo a estratégia de busca: dezenove fornecidos pelas bases de dados eletrônicas e um identificado manualmente. Dez autores foram contatados por e-mail, com quatro respostas (taxa de retorno de 40,0%), mas nenhum estudo adicional foi incluído. Dos vinte estudos submetidos à avaliação do texto completo, três foram excluídos (Tabela 4), e dezessete, com uma média global de pontuação JBI de 51,3%, foram agrupados na presente revisão. Oito estudos foram classificados com alto RoB, quatro com RoB moderado e os cinco restantes com baixo RoB. De acordo com os níveis de evidência JBI, a presente revisão sistemática pode ser categorizada como Nível 4a (revisão sistemática de estudos descritivos). O fluxograma PRISMA pode ser avaliado na Figura 1.

Tabela 4. Lista dos estudos excluídos da revisão
Figura 1. Fluxograma da busca na literatura e do processo de seleção de estudos de acordo com as declarações PRISMA para síntese qualitativa.

O grupo final de estudos relatou dados de pelo menos 4086 pacientes (um estudo não informou o número de pacientes). Pelo menos 1860 mulheres e 1860 homens foram avaliados (sete estudos não relataram gênero), e a idade média foi de 43,3 anos (variando de 31,4 a 49,4 anos), com base nos sete estudos que relataram. Os dados finais referiam-se a 9745 dentes: 1800 anteriores, 1780 pré-molares e 6165 molares. Os dezessete estudos selecionados na presente revisão incluíram informações de oito estados brasileiros (Ceará, Goiás, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo) (Figura 2) e foram publicados em dois idiomas diferentes (inglês [n=15] e português [n=2]).

Figura 2. Imagem representativa dos estudos incluídos de acordo com o grupo de dentes e subpopulações brasileiras analisadas.

As configurações do CBCT, dados demográficos dos pacientes e resultados sobre a prevalência de configurações de raízes e sistemas de canais radiculares para todos os grupos de dentes estão resumidos nas Tabelas 5, 6 e 7. Os dentes anteriores eram quase inteiramente de raiz única, exceto pelos caninos mandibulares, cuja porcentagem de duas raízes era tão alta quanto 3,0%. Os dentes anteriores maxilares geralmente apresentavam um único canal principal, enquanto os incisivos mandibulares estavam associados a uma alta prevalência de um segundo canal radicular, representando uma proporção de cerca de 35,0% e 40,0% para os incisivos centrais e laterais, respectivamente. O Tipo III de Vertucci (1-2-1) foi a variação de dois canais mais comum para os incisivos mandibulares. Uma alta prevalência inconsistente (dentro da sub-região) da configuração de duas raízes (entre 17,0% na região Centro-Oeste e 28,4% na região Sudeste) e dois canais radiculares (de 50,1% na região Sudeste a 75,0% na região Centro-Oeste) foi observada nos segundos pré-molares maxilares. A anatomia mais comum dos pré-molares mandibulares era uma raiz com um único canal radicular, embora o primeiro pré-molar mandibular apresentasse 30,0% dos casos com pelo menos dois canais radiculares.

Tabela 5. Configuração da raiz e do sistema de canais radiculares dos dentes anteriores e pré-molares
Tabela 6. Configuração da raiz e do sistema de canais radiculares em molares maxilares
Tabela 7. Configuração da raiz e do sistema de canais radiculares em molares mandibulares

Os molares maxilares apresentaram principalmente uma configuração de três raízes (entre 96,2% e 100% dos casos) com uma alta proporção de MB2 variando de 37,1% a 88,5% e de 21,8% a 83,4% para os primeiros e segundos molares maxilares, respectivamente, dependendo da subpopulação. As classificações de Vertucci mais comuns na raiz mesio-bucal dos primeiros molares maxilares foram Tipo I e II, seguidas pelo Tipo IV. As raízes disto-bucal e palatina geralmente apresentaram um único canal radicular. Os segundos molares maxilares também mostraram um número considerável de configurações de raiz única (entre 1,9% e 7,9%) e de duas raízes (entre 6,8% na região Sudeste e 29,0% na região Centro-Oeste). Em relação aos dentes mandibulares, a configuração de duas raízes foi a mais comum tanto para os primeiros (entre 95,0% e 98,5%) quanto para os segundos (entre 86,7% e 91,0%) molares. No entanto, o segundo molar mandibular também apresentou uma alta porcentagem de dentes de raiz única (entre 7,0% e 9,7%). A raiz mesial dos molares mandibulares apresentou principalmente dois canais radiculares, principalmente como Tipos II e IV de Vertucci. Os primeiros molares mandibulares apresentaram uma alta prevalência de um segundo canal na raiz distal (entre 12,4% e 23,4%), principalmente como a classificação Tipo III de Vertucci, seguida pelo Tipo II.

 

Discussão

Populações com diferentes origens demográficas podem expressar variações em sua morfologia dental. O presente estudo realizou uma revisão sistemática com o objetivo de analisar a configuração da raiz e do canal radicular da população brasileira heterogênea, com base nos estudos de prevalência anatômica disponíveis utilizando CBCT realizados em diferentes subpopulações brasileiras. Os resultados identificaram semelhanças, bem como diferenças entre as subpopulações analisadas.

O CBCT foi escolhido como a ferramenta de avaliação para o presente estudo porque fornece uma análise de imagem tridimensional precisa da anatomia dental externa e interna de cada dente. Além disso, estima os dados coletados com os achados do ambiente clínico, uma vez que é utilizado tanto para diagnóstico quanto para tratamento endodôntico. O CBCT demonstrou ser um recurso confiável para a análise da prevalência da configuração do canal radicular e é atualmente considerado a abordagem clínica mais confiável para estimar a proporção de indivíduos apresentando uma morfologia dental específica. Além disso, em relação às metodologias de estudos epidemiológicos, o CBCT pode realizar análises não destrutivas da dentição completa dos pacientes, coletadas consecutivamente em uma subpopulação específica, permitindo a coleta em grandes tamanhos de amostra com um viés de amostragem reduzido. No entanto, os riscos e benefícios do uso do CBCT devem sempre ser considerados. O foco de interesse – a anatomia do canal radicular dos dentes – deve incluir um campo de visão (FOV) menor para garantir maior resolução para detalhes anatômicos e reduzir a exposição à radiação. Além disso, os princípios ALARA (As Low As Reasonably Achievable) devem sempre ser considerados antes de exames de diagnóstico por imagem.

Após a síntese qualitativa dos estudos incluídos, observou-se uma tendência para configurações de raiz única e canal radicular único para os dentes anteriores maxilares. Essa constatação concorda com estudos clínicos anteriores de CBCT que avaliaram diferentes subpopulações de diversas origens ou diferentes etnias. Além disso, está de acordo com estudos ex-vivo dentro da população brasileira. Em relação aos dentes anteriores mandibulares, foi notada uma alta prevalência de um segundo canal radicular, o que corrobora a literatura anterior que avaliou países não asiáticos, enquanto os chineses tendem a apresentar porcentagens mais baixas. No entanto, deve-se notar que duas subpopulações brasileiras (de Goiás e São Paulo) no presente estudo mostraram porcentagens superiores às relatadas por estudos anteriores em subpopulações de outras regiões. O presente estudo relatou uma proporção de segundo canal radicular de cerca de 35,0% e 40,0% para os incisivos centrais e laterais, respectivamente, enquanto nos caninos mandibulares variou entre 9,5% e 22,0%. Considerando que a maioria dos sistemas de canais radiculares desses dentes anteriores mandibulares foi classificada como Tipo III ou V de Vertucci, a complexidade de detectar um canal adicional em uma raiz estreita e uma entrada de canal única deve ser destacada. Nesse sentido, o uso de um microscópio operatório dental para identificar canais radiculares extras deve ser considerado, embora esse equipamento possa apresentar limitações ao avaliar a morfologia interna dos incisivos mandibulares com dois canais. Nesses casos, a avaliação por imagem pode ser mais útil, especialmente ao realizar uma técnica adequada de radiografia periapical de dupla angulação ou um exame de tomografia. Portanto, o conhecimento da anatomia, o uso adequado de equipamentos e a consciência clínica são críticos para o tratamento endodôntico adequado dos dentes anteriores mandibulares, especialmente em grupos populacionais com maiores chances de apresentar um segundo canal radicular, como as populações brasileira ou israelense. Em relação à anatomia dos pré-molares na população brasileira, os pré-molares mandibulares apresentaram uma morfologia menos complexa, com menos raízes e canais radiculares do que os pré-molares maxilares. Além disso, exceto pelo primeiro pré-molar maxilar, todos os outros grupos de pré-molares eram, em sua maioria, dentes de raiz única. As altas porcentagens da configuração de duas raízes nos primeiros pré-molares maxilares observadas no presente estudo para subpopulações brasileiras, variando entre 53,8% e 80,2%, concordam com os resultados de populações europeias (variando de 49,2% a 62,4%), sendo mais altas quando comparadas a países asiáticos (de 16,8% a 30,1%). Também foi observado que os primeiros pré-molares maxilares apresentaram uma configuração de duas raízes em 80,2% da amostra da região Sudeste do Brasil (Rio de Janeiro) em comparação a 66,0% na amostra do Centro-Oeste do Brasil (Goiás). Isso pode demonstrar um comportamento anatômico regional dentro das regiões do Brasil. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar essa tendência. Seria interessante avaliar os estados do Noroeste do país, como Acre, Amazonas ou Rondônia, cuja etnia da população é mais influenciada pelos nativos brasileiros originais em comparação com os estados do Leste, devido a não estarem tão expostos à imigração dos últimos quatro séculos que trouxe grupos étnicos estrangeiros para o Brasil.

No que diz respeito ao segundo pré-molar maxilar, foram observadas proporções mais altas de configurações de duas raízes na população brasileira, variando de 17,0% a 28,4%, em comparação com estudos asiáticos, que apresentam porcentagens variando entre 0,8% e 13,5%. Além disso, esses resultados nas subpopulações brasileiras também são superiores aos de países europeus como Portugal (5,3%), Espanha (15,5%) ou Alemanha (17,0%), embora não apresentem diferenças tão expressivas quanto com as populações asiáticas.

Quanto aos molares maxilares, a identificação e o manejo clínico do canal MB2 representam um grande desafio para os profissionais, e a sua ausência pode levar a tratamentos endodônticos malsucedidos. O presente estudo identificou uma ampla gama de prevalência do canal MB2 tanto para os primeiros molares maxilares (entre 37,1% e 88,5%) quanto para os segundos molares (entre 21,8% e 83,4%). Geralmente, há uma tendência para porcentagens mais baixas de canais MB2 em segundos molares maxilares do que em primeiros molares, mas essa condição não foi marcadamente evidente na presente revisão. A proporção de canais MB2 em molares maxilares varia consideravelmente nas populações mundiais, talvez não apenas devido ao método de avaliação ou à experiência do avaliador, mas também às características intrínsecas da população avaliada, que podem ser influenciadas por fatores como origens antropológicas ou demográficas. Percentuais mais altos de canais radiculares MB2 também foram observados em molares maxilares de homens e pacientes mais jovens, o que corrobora um recente estudo de CBCT de uma subpopulação do Nordeste brasileiro.

Além disso, a configuração de molares maxilares com três raízes tem sido associada a percentuais mais altos de canais radiculares MB2. Na presente revisão, as morfologias de três raízes nas subpopulações brasileiras variaram entre 93,0% e 100% nos primeiros molares e entre 69,0% e 94,6% nos segundos molares, o que está de acordo com estudos de outras regiões geográficas. Assim, essa característica externa pode não interferir na prevalência intrínseca de MB2 no Brasil. As classificações de Vertucci mais prevalentes observadas na raiz mesio-bucal dos primeiros molares maxilares foram os Tipos I e II, seguidos pelo Tipo IV. O uso de um microscópio cirúrgico dental e pontas ultrassônicas é altamente recomendado para abordar efetivamente esse canal radicular MB2 de alta prevalência, principalmente em casos onde a abertura do orifício na base da câmara pulpar não é evidente.

No que diz respeito aos molares mandibulares na população brasileira, a configuração de duas raízes com dois canais radiculares na raiz mesial e um único canal na raiz distal foi a morfologia mais comum na presente revisão. As classificações de canais radiculares mais comuns nas raízes mesiais do primeiro molar mandibular foram os Tipos II e IV de Vertucci, com as aberturas dos orifícios dos canais radiculares geralmente perceptíveis no fundo da câmara pulpar. Caputo, que analisou uma subpopulação brasileira de São Paulo, relatou uma proporção de canais mesiais terminando em um único forame apical de até 54,0%. Não há dados suficientes disponíveis sobre a classificação de canais radiculares para a raiz mesial do segundo molar para permitir uma análise adequada. Comparado aos primeiros molares mandibulares, os segundos molares mostraram uma maior prevalência de configurações de raiz única, variando entre 7,0% e 9,7%, e configurações de três raízes, variando de 0,8% a 3,6%. Não foi notada muita diferença entre as sub-regiões brasileiras. A baixa proporção de molares mandibulares apresentando três raízes contrasta com os resultados da população asiática, com uma raiz distal extra em 32,0% dos casos. Deve-se ressaltar que, embora nenhum terceiro canal radicular nas raízes mesiais dos molares mandibulares tenha sido documentado no presente estudo, essa configuração foi documentada em estudos ex-vivo com uma amostra brasileira. Além disso, os clínicos devem estar cientes da alta prevalência de um segundo canal radicular na raiz distal dos primeiros molares mandibulares, que pode ser de até 23,4%.

Na presente revisão sistemática, todos os estudos que atenderam aos critérios de inclusão foram submetidos a uma avaliação crítica quanto à sua metodologia, utilizando a ferramenta de Avaliação Crítica do JBI. Dependendo das respostas positivas do JBI, a pontuação de cada estudo poderia variar de 0% a 100%. Embora nenhum estudo tenha sido excluído, independentemente de sua pontuação de avaliação de qualidade, para evitar a perda de dados potencialmente relevantes, essa metodologia permitiu entender o possível RoB de cada estudo e o panorama global de RoB em relação ao design, metodologia e análise dos estudos agrupados. Considerando que oito estudos foram classificados com alto RoB, quatro com RoB moderado e cinco com RoB baixo, com resultados inconsistentes em alguns dos desfechos analisados, o nível de RoB agregado dos estudos agrupados pode ser classificado como médio, com um nível variável de consistência, enquanto a força da evidência pode ser classificada como moderada, com completude satisfatória.

Uma das principais forças da presente revisão é a inclusão de apenas estudos que avaliaram pacientes em regiões específicas, aproximando os resultados dos contextos clínicos. Além disso, a principal aplicabilidade da evidência da revisão está relacionada à conscientização sobre a morfologia da raiz e do canal radicular da população estudada e possíveis diferenças em suas subpopulações, uma abordagem que representa os melhores esforços disponíveis para coletar dados epidemiológicos sobre a morfologia dental de uma população multiétnica em suas localizações sub-regionais.

Uma limitação de muitos estudos de prevalência de CBCT é não fazer esforço para confirmar as origens antropológicas dos pacientes incluídos. Assim, características étnicas e regionais podem ser mal interpretadas, principalmente em países heterogêneos como Brasil, Austrália ou Estados Unidos. Uma limitação da presente revisão é a ausência de informações da maioria dos estados do país e dados limitados dos que foram abordados, o que consequentemente requer uma cuidadosa extrapolação dos resultados da revisão para a população global (validade externa). Outra limitação do estudo é o baixo nível de evidência (Nível 4a), que está relacionado à natureza de uma revisão focada em estudos observacionais.

Como recomendação para futuros estudos transversais sobre anatomia dental, listas de verificação de desenho de estudo devem ser utilizadas para fornecer dados mais confiáveis com um RoB reduzido. Além disso, considerando que atualmente não há informações disponíveis sobre possíveis variações morfológicas dentro de regiões de grandes países, mais estudos são necessários em países de grande porte e multiétnicos para entender se existem diferenças dentro de suas próprias localizações sub-regionais que possam justificar alguma inconsistência dos dados.

 

Conclusões

Em conclusão, as subpopulações brasileiras apresentam resultados consistentes e inconsistentes em relação à prevalência de configurações de raízes e canais radiculares, dependendo do resultado que está sendo avaliado. Uma maior prevalência de dentes anteriores mandibulares apresentando dois canais radiculares foi observada nas subpopulações brasileiras analisadas. Além disso, uma alta proporção da configuração de duas raízes e dois canais principais foi relatada em segundos pré-molares maxilares, enquanto o canal MB2 apresentou faixas semelhantes entre primeiros e segundos molares maxilares. Estudos adicionais sobre tendências morfológicas em variações anatômicas regionais dentro do Brasil são recomendados. Os clínicos devem estar cientes de que possíveis variações morfológicas podem existir entre subpopulações de países de grande tamanho e multiétnicos.

 

Autores: Emmanuel João Nogueira Leal Silvaa, Marina Carvalho Prado, Marco Antonio Hungaro Duarte, Marco A. Versiani, Duarte Marques, Jorge N.R. Martins

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